Sunday, March 01, 2009

Mutável.


O monstro inquisidor tinha se criado ao longe. Ao longe de todos, num mundo esquecido, perdido, queimado, obliterado. Ele era sem sentimento, era atónito, era sem forma, era escondido. Mas a sua curiosidade o destacou de todos os outros monstros. Ele era inquisitivo, perguntava aos outros, perguntava ao mundo, perguntava. Perguntava. Tinha uma chama ardente, uma espécie de loucura desnecessária. Quero comer conhecimento, pensava, quero arder a minha mente de destruição eterna, olhar para todos os outros e perder me no que eles conhecem e conhece-lo também.
Os outros monstros expulsaram no da terra dele. Para sua tristeza, mas mesmo assim curioso, ele mexeu se dali para fora, caminhando, espantado com o tamanho do mundo.
Mas logo rapidamente encontrou destruição, medo, morte, zonas assoladas de ondas pretas que enchiam o som e o ar com um cheiro pútrido e adocicado.

Ele encontrou numa terra preta e morta por algo para si desconhecido, uma torre com uma chama, e nessa chama ele encontrou uma lança, e essa lança era linda, forte, robusta. Ele precisou de lhe tocar, de saber como sente, de saber a sua força nele.
E ele fez o. Mutuou, um relâmpago matou lhe o preto escondeu lhe o monstro, criou lhe uma forma.

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