Chuva preta que me cai,
Pinta os ombros e cara,
Destrói elementos de mim,
Abala pilares necessários.
Perdura como ecos de gotas antigas em poças estranhas.
Enche e enche aquele velho poço,
Cheio de monstros,
Cheio de loucos.
Falam pouco,
Mas contam histórias de maldição,
Horror e pena.
E são eles os sábios do universo,
Os insanos do esquecimento,
Aqueles de que ninguém se lembra,
Nem na morte.
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