Foto: Danny Rangel
Esta casa rouba me a independência, esta vida rouba me a vontade. A facilidade desta vida torna se uma activa facilidade de apenas existir, o que cria medo de sair, de viver. De poder imaginar. Imaginar é como queimar, o cérebro queima com uma luz tão intensa que nos tolda o pensamento racional, que se torna difícil as palavras acompanharem o raciocínio, tal como agora comigo. O fluxo é enorme na minha cabeça, como o sol de um mundo vivo a reflectir sobre um mundo morto, num universo paralelo bastante distante. E tudo o resto é fumo, que advêm do fogo da imaginação. Desde o mais pequeno engenho humano, à mais simples obra de arte, é tudo imaginação. A matemática é imaginação, a biologia é imaginação, tudo é imaginação de algo. As palavras que escrevo, cada uma, cada letra, são imaginação. São criação imaginativa do homem comum e incomum. Um devaneio que julgamos ser racional quando na verdade é só imaginação. Imaginamos o mundo de forma matemática pensando que o estamos a prender sobre regras imaginativas. Números e processos que explicam algo, números que imaginamos e criamos, criação humana. E existe, existe porque foi imaginado. Quando imaginamos algo criamos algo. Criamos uma ideia, uma imagem, um número, um mundo, uma pessoa, um nome, um animal, uma palavra, uma atrocidade ou uma vida. O meu devaneio acaba assim, agora, com um belo e estrondoso ponto final, um ponto final imaginado, que apenas termina a frase porque alguém imaginou que pudesse ser assim e criou essa regra, regra essa que colectivamente seguimos cegamente, por vontade própria, pensamos, ou será isso também uma imaginação? Imaginamos que somos livres e somos, e ainda bem.
Esta casa rouba me a independência, esta vida rouba me a vontade. A facilidade desta vida torna se uma activa facilidade de apenas existir, o que cria medo de sair, de viver. De poder imaginar. Imaginar é como queimar, o cérebro queima com uma luz tão intensa que nos tolda o pensamento racional, que se torna difícil as palavras acompanharem o raciocínio, tal como agora comigo. O fluxo é enorme na minha cabeça, como o sol de um mundo vivo a reflectir sobre um mundo morto, num universo paralelo bastante distante. E tudo o resto é fumo, que advêm do fogo da imaginação. Desde o mais pequeno engenho humano, à mais simples obra de arte, é tudo imaginação. A matemática é imaginação, a biologia é imaginação, tudo é imaginação de algo. As palavras que escrevo, cada uma, cada letra, são imaginação. São criação imaginativa do homem comum e incomum. Um devaneio que julgamos ser racional quando na verdade é só imaginação. Imaginamos o mundo de forma matemática pensando que o estamos a prender sobre regras imaginativas. Números e processos que explicam algo, números que imaginamos e criamos, criação humana. E existe, existe porque foi imaginado. Quando imaginamos algo criamos algo. Criamos uma ideia, uma imagem, um número, um mundo, uma pessoa, um nome, um animal, uma palavra, uma atrocidade ou uma vida. O meu devaneio acaba assim, agora, com um belo e estrondoso ponto final, um ponto final imaginado, que apenas termina a frase porque alguém imaginou que pudesse ser assim e criou essa regra, regra essa que colectivamente seguimos cegamente, por vontade própria, pensamos, ou será isso também uma imaginação? Imaginamos que somos livres e somos, e ainda bem.
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