Monday, January 12, 2009

Cidade Carmesim


[O frio enche o quarto, eriçando os pelos da minha mao enquanto escrevo isto. um cigarro queima o oxigenio em que toca, queima os meus dedos e os labios, como todo o sentimento o faz tao bem.]


BAM!


Cavaleiro negro...


A cidade carmesim é uma cidade prospera, forte, cheia de vida e de cavaleiros, nobres, gente de habilidade e proeza, honra e força. As suas torres e paredes vermelhas tornam na uma visao fantastica ao longe, imponente, destrutora do mal e impossivel de penetrar. Ela fica depois do deserto, depois das montanhas de gelo, depois do rio azul que corta as lindas pastagens verdes e das casas de pastores trabalhadores e dos seus animais. Longe e longe de tudo e de todo o tumulto que vai vivendo esta terra.

Nesse dia infelizmente, uma força preta encontra os portoes desta cidade e abre os como que partindo um selo antigo que fecha algo de precioso, sem pecado.


Começo a ver dessa forma, na minha cabeça. Vejo o, comendo todos os outros cavaleiros e os seus cavalos que tentam derrota lo na cidade carmesim. Engole todos num frenesim homicida, sem hipotese. Todas as cores das suas bandeiras e das suas roupas desaparecem no fundo preto que os absorve, destruindo todas as suas maquinas de guerra, futeis contra tal poder raivoso.


O cavaleiro coloca se de novo em activo e o colosso esconde se dentro dele.

De olhar assassino e olhos repletos de indiferença pelo que aconteceu, coloca sua espada preta e prateada no chao, no seu ombro e pergunta com uma voz fraca e grave, quase morta:


"Nem todas as legioes deste mundo e dos outros vos salva ou me salva a mim, de que vos vale a pena tentar?"


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