Monday, November 30, 2009

Nova página.



Haviam passado anos desde o último embate de forças e o terreno de fantasya estava ainda com marcas do combate, a cratera negra do colosso ainda marcava a sua existência. A sua negritude havia se apoderado do chão, da carne, arvores e casas naquela zona. A mancha, como lhe chamam agora. E ninguém se aproxima, com medo de ser comido, devorado.



Na torre marfim o olho do cavaleiro olhava a zona, ainda abalado pelo embate há anos atrás. A sua espada partida, a sua lança preta e perdida, a coragem ali ao lado segurava-lhe a cabeça, contando-lhe esperança. O som vago do violino na costa ecoava pelas praças de pedra refeitas.



O pulsar do coração do bardo era audível a metros de distância, de uma sala para a outra, enquanto o monstro inquisidor lia os livros da biblioteca do bardo, sem sequer parar para piscar os olhos, agora mais humanóides

Dança Mortal



Se és de pedra eu sou de aço,

caido da fornalha e quente de maldade.

Sem medo de abrir, de embater a carne,

preto e enjoado, laminado e atiçado

A noite calejante, olha para mim de solaio,

fruto de passados epicos e nunca esquecidos.

Lua cheia, mar calmo e humidade no ar,

o frio calmante, entorpece te a ti e a mim,

tornando esta dança lenta, mas mortal sem erros.