Tuesday, November 30, 2010




Os dias de inverno eram sombrios e longos,

Não pela estação em si,

Mas porque o meu semblante era entristecido.

Longos dias os de perda da razão,

Tentativa de controlo da minha vida.

Difícil sem dúvida mas necessário.

A chuva caía com força e a minha mente pedia uma trovoada forte,

Que abalasse de uma forma intermitente os próximos passos.

O filme da minha vida era trocado por outros filmes,

Filmes tristes que me preenchem.

Programas alegres que me entretêm.

A minha mente acentava na ideia de que nada é definitivo,

Apenas a morte.

A relação que havia tido havia portanto acabado,

E era uma morte.

Reanimar um sentimento que em mim vivia com força,

Tentando adormecê-lo,

Enquanto movimentava ilusioriamente a ligação entre mim e a outra pessoa.

O tempo cura e desespera.

O tempo como movimento abstracto dos ponteiros do relógio,

Iluminava os passeios da minha estrada de esfalto.

Era aí que eu me restava,

Andando em frente lentamente,

Olhando por vezes para trás,

Á procura de algo.

Que alguém passasse.


Friday, November 19, 2010

The crowd waits
and turns their faces
towards you expectantly
you give them what they need
But their useless criticism
makes you die
a bit more inside

Not a subject to control
you call upon a higer power
for help and inspiration

Oh, I swoon
while loudspeakers play soft music

Leaning
over your fourtieth masterpiece
You must have loved
the colour of these violins

I wish I knew you
Your fit of insanity makes me sad

I wish you knew
your music was to stay forever
And I hope...

I have no clue
if you know how much it matters
And I hope...

Monday, November 01, 2010

Tenho medo de escrever por não saber o que pode sair.

Pode ser catastroficamente final, um térmito de passagem.

Saudades de me sentir completo e feliz, unido por uma ligação indivisízel.

Herói de batalhas nunca acontecidas,

Fulgores perturbadores,

Um tropeção no quotidiano.

Coisas que me fazem interpretar a vida de hoje,

Com um olhar desfazado e meio perdido.

Quero cantar o teu nome em noites frias com um amar despreocupado.

O olhar para ti e sentir que devia correr e correr e correr para longe,

Sacrifica o que sinto num ritual sangrento e íntimo, solitário.

Imposições na minha vida, farto delas.