O som côncavo da besta interior mexeu as paredes existentes da fortaleza
O som era terrivelmente horrível, dói a muito, fez o mal. Implodiu as portas seladas e a sombra passou para a sala interior. O coração planava majestosamente na sala, e os dedos pretos e pontiagudos do colosso negro agarraram o coração, lentamente, dedo por dedo, e riu se. Riu se tanto que se ouviu em todo o lado, e teve fome, oh tanta fome.
Na mesa de banquete da fortaleza vários monstros hediondos comem o coração de pança cheia, falam e falam com a boca cheia de comida, e riem imenso. Bebem lágrimas, frescas e revitalizantes, cheias de emoção antiga.
No quarto dos fundos uma música funesta tocava no gira-discos poeirento e duas personagens conviviam um mesmo momento. Daniel Stram fazia as malas rapidamente para desaparecer daquela fortaleza já não segura. No mesmo sítio, o cavaleiro da lança, antes valoroso e agora uma casca quase sem vida, recebia uma massa amorfa de liquido preto viscoso em cima, que o penetrava pela pele e o transformava no Crosus, mortífero.
3 comments:
Tu escreves bem. Sempre muito negro, é certo, mas bonito. :)
Não sei onde raio achas tu que puseste o teu mail...
sanxeri@gmail.com
eu volto a dizer: acho que tenho o meu mail :P pelos vistos n tenho xD
queres que apague o teu post com o mail?
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