Na noite inebriante de prazer indiscreto, o meu mundo colapsou.
Foi o fim e o início, a primeira cena e o genérico final.
A linda mulher de padrões magnéticos vermelhos passeava se pelos meus olhos sem cessar, num carregar de emoções, num enlouquecer de sentidos.
Mas que diabo a colocou no meu caminho, tão auto centrado, e me fez pensar noutra pessoa?
Mas que louco me derrotou neste jogo de passos coordenados?
O passeio nocturno, de lua a ameaçar cheia mas de tonalidade amarela, compactuava com o seu charme inebriante até me derrotar.
Assisti ao seu corpo celeste brilhar demais.
O desejo que me soltou pensou no seu corpo, o pensamento que me acordou pensou na sua mente curiosa de saber, tal como eu, de tanto que me ensinou, numa só noite, fiquei eu de ensinar em muitas mais breves escapadelas rasteiras.
Demorei a adormecer, pensando na sua beleza, doce querela na minha alma.
Era ela, se não tão distante, que acabaria comigo, de uma forma serena, sem resistência aceitaria a minha queda, se assim fosse, em seus braços carinhosos.
Sim, porque é ela.
Sim porque é mulher.
Sim porque foi a escolha sem senãos.
Estou morto, estou vivo, estou alegre, estou perdido no tempo.
É o final de uma jornada. Quando começa outra?
Se for possível concretizar no mundo de barreiras invisíveis que nos percorre constantemente.
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