Elipses da madrugada
Sento me mas não assento. De mente inquieta salto no cosmos e desapareço. Noutra vida devo ter sido um bobo pois hoje me sinto um tolo.
De sentidos baralhados a noite cai me em cima, não dói mas magoa o pensamento. Catarse da minha dor eterna, sapiente, não o devia ser pois os sentimentos cegam me as ideias e destroem me a paz interior.
Elipses da madrugada dispersam me. Volto á vida, mas sou outro. É só um sonho bom, mas que cedo acaba e morre na existência. Nunca mais me lembro do que devia fazer. A vida é muito curta para só três passos. Se pudesse mos voltar um passo atrás, nem que um momento só o mundo modificar se ia como folha de papel amassada. Um emaranhado de loucura insana. Desejo ardente de destruição massiva.
Porra de vida! Quando chegar mos ao fim da viagem avisem me. Não quero passar pelo resto e sofrer mesmo que seja necessário que seja assim. Que sofram os outros e que me ensinem com os seus erros. Prefiro assim, sinto mais seguro.
Mas mordo o isco e sou caçado. Sem fuga a persistir.
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